sexta-feira, setembro 26, 2008

Noite

Rostos calados durante o dia
Grunhidos em sonho na noite
Com loucuras próprias de “vadia”
Que o gelo matinal acorda de açoite

Sou filha da madrugada
Alimento-me do luar para viver
E com ele me meto à estrada
Ansiosa por renascer

Consciente da inconsciência tardia
Rumo sem destino de procura
Aproveito o “sal” da noite
Por todas as horas que perdura.

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