quinta-feira, novembro 09, 2006

Devaneios

São devaneios de espirito e do corpo
Âncoras de algodão rosa
Que alicerçam relações dúbias
incertas e até desejadas
Perde-se o rumo da apregoada decência
Despem-se preconceitos sociais
E vive-se o momento
O prazer ilude a mente
A palavra desnuda-se no toque
Os olhos brilham ansiosos
E o corpo contorce-se com sofreguidão
Dando gozo a si próprio
Procurando o êxtase desejado
Ficam corpos suados
Sorrisos quase felizes
de pensamentos inebriados
O corpo expele o ultimo tremor
E volta a assumir a sua pele social
Desdenhando o que o alimentou

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