sexta-feira, novembro 10, 2006

Hoje o sol não me acordou

Nem a preguiça habitual, que me mantém sempre mais uns minutos na “ronha” após o despertador tocar, quis presentear-me.
Um sentimento de vazio, inexplicável, falta de vontade para encarar mais um dia.
Pensei sim, o quão pequenos somos e quão grandes são as questões que se nos deparam… Seres frágeis, postos à prova diariamente. Devíamos ter uma manual de instruções: Ora bem, se acordares triste… hummmm, pensa no bom que é estar vivo e nas pessoas que te amam. (Às vezes não chega, não é?).
Pensei também que é difícil não nos magoarmos porque nada é feito à nossa imagem.
Idealizamos os outros à nossa medida e sei, oh se sei, que é um erro brutal.
De qualquer forma a nossa essência é essa… julgo eu, pois não consigo ser diferente. Estranho a cabeça bater várias vezes na mesa parede… daaahhhhh.

O que mais me entristece é sentir-me impotente perante percalços, quer meus, quer dos que me rodeiam e que importam para mim.
Aí, o egoísmo natural desfaz-se e pensamos que as oportunidades de vida por vezes são demasiado sacrificantes. Outras vezes, olhando para trás, talvez se consiga ver onde chegámos, maior parte das vezes sozinhos e ganhar mais um folgo para o dia que se nos depara. Foi o que fiz hoje… respirei fundo… e fui procurar o sol à janela, querendo vê-lo, ele aparece, mesmo que os seus raios nos aqueçam de forma ténue.

Amanhã é outro dia….

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